domingo, 14 de junho de 2009

It's a long way to the top if you wanna rock'n'roll


Acabo de ouvir (tres vezes consecutivas) o novo CD do AC-DC, "Black Ice". É incrivel como os caras não envelhecem. Eles não tomam vergonha na cara. Mais de 30 anos de estrada e até hoje só falam de rock, mulher, gandaia, diversão. Já era hora deles amadurecerem, não? Assim eles dão mau exemplo. Deve ser por isso que eu não amadureço também. Só penso em rock, mulher, gandaia e diversão.


O som deles continua o mesmo. Parece que é o mesmo disco desde 1974. Mas isso é uma grande vantagem. Eles não se reinventaram, não se modernizaram, não tentaram acompanhar os tempos. Eles fazem o que se propuseram fazer: rock do bom pra agirar a noitada. Pra ferver a adrenalina que estiver boiando no sangue. Pra dar gás. Os fãs do Los Hermanos devem achar um saco. Mas eles acham tudo um saco... aliás eles são um saco. (Tenho amigos que adoro e que são fãs do Los Hermanos, mas meus amigos que gostam de Los Hermanos não são um saco).


O último DVD que o AC-DC lançou, da turnê de 2001, "Stiff upper lips", é uma lição de moral nas bandas "descoladas" que dominaram o mercado. Principalmente pra turma emo, que domina hoje a MTV e as fms: rock emo é sertanejo hardcore com uma pegada gay, mas não tão gay assim, porque gay legal é alegre, e os emo são gays tristes, na verdade não são gays, são sads.


Aí vem os tiozões do AC-DC detonando tudo o que vêem pela frente. Tem gente que num gosta. Tudo bem. Num vou ficar falando do que tão perdendo não. It's only rock'n roll, but I like it.


(só pra fazer inveja: vi o show do AC-DC no primeiro Rock in Rio, e de quebra, na mesma noite, rolou também Whitesnake, Ozzy Osbourne e Scorpions. Tomando um cantil inteiro de pinga do quinzinho e outras substâncias alucinógenas que faziam parte do cardápio na época... Uuughhh!!)

sábado, 13 de junho de 2009

Hold on, I'm comming!


Uso um velho soul de Sam Cooke pra intitular este post. O primeiro em meses. Achei até que meu blog tinha vencido por decurso de prazo. É tão dificil manter um blog. Ele exige demais da gente. Toda vez que já estou conseguindo um ou dois leitores, paro de postar e eles somem. Antigamente eles cobravam, e aí, num vai postar não, e tal... agora, nem isso. Simplesmente desistem.


Mas desistir às vezes é bão, viu... Dá um alívio... Desistir de um emprego chato, mesmo que a grana vá fazer falta... desistir de uma pessoa, mesmo que a gente pense que ela vai fazer falta... desistir de um projeto que não tem futuro... desistir abre espaço para o novo. Mas não desistam do meu blog que um dia ele vai tá bombando viu!


Onde estávamos mesmo? Ah é, no show do Kiss. Massa demais. Quando eu tinha 15 anos colecionava Kiss, Queen, Beatles e Led Zeppelin. Comprava os discos assim que eram lançados. O Kiss eu adorava. A gente pintava a cara, fazia guitarras de isopor e dublava "Calling dr. Love", "Detroit Rock City" e outras no grêmio do colégio. Para o terror do padre Othon, nosso professor de português que um dia fechou a cortina no meio da nossa "apresentação".


Por ironia do destino, acabei indo ao show por imposição da minha filha Juliana. Num sei quem essa menina puxou.


E de lá pra cá? Bom, expus uns quadros, comemorei num grande encontro do Genteminha (meu grupo de amigos dinossauros), terminei a revista Cinéfilos (tá na gráfica), a Ju passou pra publicidade na Una, o Felipe (meu filho) finalmente tirou carteira e pôs a moto dele pra circular, Reví algumas pessoas que adoro, desví algumas pessoas que adoro (desver = marcar de ver e não ir), desisti de uma pessoa (nossa, que alivio), amei outras, amei uma mais que as outras, muito mais, ajudei um amigo que tava down, solidarizei-me com um outro que tá na mesma $ituação que eu, aprendi umas coisas, mudei de casa em BH, fiz a capa do CD do Cabeto, ajudei na caminhada alcoológica, ouvi muita musica boa, fui a alguns lugares bacanas, e tô preparando mais um encontro dos meus amigos Genteminha, agora em Caratinga, junto a nossos dinossauros locais. Só não escrevi nada aqui.


sexta-feira, 17 de abril de 2009

Kiss in Rio over






putaquipariu!!!

Kiss in Rio












Tinha que por essas fotos aqui... eu e Juliana no show do KIIIIIIIIISSSSSSSSSSSS!



sábado, 28 de março de 2009

sexta-feira, 6 de março de 2009

You wanted the best... you got the best


Com essas palavras é anunciada cada apresentação do kiss. Isso desde o disco Alive!, de 1975. O Kiss personifica tudo de bom que tem no rock: sexo, curtição e rock'nroll all nite and party every day. Eles não querem nem saber. enquanto os outros astros negavam que pegavam as groupies, eles deixavam bem claro que as que quisessem podiam fazer fila em frente ao camarim. E eram recebidas com champanhe. As selecionadas - de 4 a 6 para cada integrante, e de uma vez só - esnobavam as preteridas e entravam na... festa. Eles não estavam nem aí pro Nixon, naõ se engajavam. Não estavam preocupados em letras inteligentes como as de Dylan. Não queriam nem saber se estavam situados em algum contexto, se eram relevantes pra historia do rock, se seus arranjos raramente passavam dos tres acordes. Rock é atitude, jeito de encarar a vida, viver sem barreiras e nao ficar gritando que vive sem barreiras. É curtir a vida e não ficar tentando ensinar a curtir a vida. É eu to indo, que vim vem, mas eu num vou ficar esperando não. Ou como diriam jagger & richards, "if you can't rock me, somebody will".

Bom, o Kiss é tipo ame ou odeie. Não tem meio termo. eu amo. Na minha adolescencia colecionava o Kiss. Ainda tenho uma boa memorabilia dele. Quem mais compraria um livro de 480 paginas contando a historia do kiss, disco por disco... e ainda leria ele inteiro?

domingo, 1 de março de 2009

Brother camarada



Brothers nascem brothers mas levam um tempo pra se encontrar. Eu com certeza devo ter uns brothers pra descobrir ainda. Brothers que já são meus brothers mas a gente nem se conhece ainda. Na hora que rolar a gente fica sabendo. De tempos em tempos a vida apresenta mais um brother pra gente. Acho que ela não apresenta todos de uma vez não porque pode ficar difícil pra administrar tanta brotherhood. Na hora H ela apresenta o brother pra gente. O Robert é um brodasso. Apareceu numa hora doida. De cara rolou uma afinidade com o grupo do qual ele faz parte, e Os Impublicáveis se juntaram à Jararaca Alegre pra alguns projetos conjuntos. Depois ele me ajudou a sair de uma tempestade. Agora estamos juntos - os Imp e a JA - formando oDobro. Robert é um escritor impublicado. tem cinco livros inéditos. Eu ja li três. Seu texto é fantástico. Com certeza, publicar é questão de tempo. E desenha e pinta também. Eu e o Crazy Robert estamos montando juntos uma exposição de quadros pra semana santa, na igreja da Santíssima Trindade, no Gutierrez, bairro onde eu vivo em BH e onde ele trabalha. Fora outras parcerias anteriores, mas tudo no curto período de um ano e meio. Com certeza era um brother de longa data, só que eu não conhecia ainda. Mas o melhor disso tudo é que o cara é brother mesmo. Parceirão de rock. Acho que vamo produzir muita arte ainda, mas o valor da amizade dele supera. Ele já faz parte da minha lista de brothers de infância. Que graças a Deus são muitos. Let's rock.