domingo, 23 de novembro de 2008

DRUMMOND & EU


Sempre estive mais pra John Lennon que pra Drummond. E sempre achei poesia chata, menos a de Drummond, a de Neruda e mais uma meia dúzia que dá pra contar nos dedos de uma mão. E nessas voltas que essa vida dá (valeu Dadá!) vim parar em Itabira e vou expor lá desenhos em homenagem a Drummond, ao lado do meu outro mestre, Ziraldo. A abertura da expo será dia 9 de dezembro, e ela vai acontecer na Casa de Drummond - a casa onde o poeta viveu em Itabira e que é conservada com carinho pela Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, promotora da nossa exposição, intitulada Poesia & Cartum: duas visões de Drummond. O convite vai estar na seção "Tá rolando", do site, depois cês vêem la.


Pra isso acontecer, rolaram muitas coisas antes, mas eu tô com uma preguiça danada de contar agora. É assim mesmo, quando a gente tá fazendo da preguiça de falar. Quando para de fazer, fala que é uma beleza. E como você pode ver, eu to com preguiça de falar os detalhes, mas olha quantas palavras já digitei dizendo que não to a fim de falar, por preguiça. Fiquemos assim: informação no site, blablabla no blog, ok? Vê lá então, amanhã ou depois já estará tudo no site.


Mas teve algumas coisas bem interessantes. Conhecer Itabira pelas mãos de meus amigos Paulo e Lute, e também pelo meu amigo Dr. Silvio Pagy. Ser adotado pela FCCDA, que por incrivel que pareça, gostou pra caramba do meu trabalho, ou seja: com certeza vem mais coisa por aí (e eu fiquei todo inchado, igual pão na lavagem). Conhecer o Mauro Moura, um dos responsáveis pela integração das comunidades lusófonas, que pretende levar nossa exposição pra Lisboa, Cabo Verde, Madrid e sabe lá mais aonde. Ficar amigo do Dodô, o didático dono do bar Sensatez, onde se ouve tudo o que você só tinha ouvido falar antes. (na minha última visita ao bar, ouvi Chiquinha Gonzaga...)


E uma coisa legal também foi a aplicação que a Cind me fez na poesia Drummoniana, que eu só conhecia superficialmente, mas agora conheço uma camada acima do superficial, e rumo ao mediano até daqui a uns dias, nesse ritmo.


Mas o legal mesmo é estar colocando meus desenhos na casa do Drummond. É muito mais longe do que eu pensei em chegar.

domingo, 2 de novembro de 2008

Já dizzia o ozzy


essa dá uma camiseta massa...

sábado, 1 de novembro de 2008

PREGUIÇA TOTAL


Nenhuma postagem desde 30 de outubro... mas também ninguém lê mesmo, bobagem.


Nesse meio tempo tá rolando um monte de projetos na encubadora. Pra um cara que já tá todo encubado, que nem eu, tem nem jeito de ficar atualizando blog, então deixa rolar, quanto os projetos estiverem indo pra rua a gente avisa.


Como agora, por exemplo: exposição de desenhos em homenagem a Drummond. Desenhos do Ziraldo para o livro que fez com o poeta: "O pipoqueiro da esquina", e desenhos meus, que cartunizei o poema "Eu, etiqueta". Eles estarão expostos na Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, em Itabira, de 15 a 27 de novembro agora. Na abertura, lançamento da jararaca alegre pela primeira vez em Itabira, um coquetelzinho e musica da boa, com direito a esticar até o bar Sensatez, do nosso amigo Dodô, depois dos procedimentos legais.


No Sensatez (que eu até ontem chamava de Insensatez, mas é um erro compreensível, afinal o bar é de jazz e bossa nova, o Dodô só quis consertar alguma coisa que eu não sei o que é) vamos ficar tocando violão até sei lá que hora, ou até os vizinhos chamarem a polícia, o que vier primeiro.


No bar tem um piano, e eu espero a presença de uma pessoa que disse que pode arrancar umas notas dele.


Fora isso, no fim, é tudo uma grande festa, que é o que a gente gosta... amigos, arte, música boa, noite de lua (será uma noite de lua cheia, de acordo com a Folhinha Mariana) e tudo o que vem junto com tudo isso.


O convite tá ficando pronto e eu vou postar aqui. Se alguem estiver lendo, considere-se convidado.


Na foto, estamos no Sensatez: eu, Jorge Inácio (o grande cartunista, autor da capa da próxima jararaca); Silvio Henrique, meu amigo delegado POP, baixista da banda Namastê, e ao lado dele o vocalista e violonista da banda, Flavio Boca; e na ponta, o Dodô, dodono do Sensatez, responsavel pela atmosfera jobiniana e viniciana do sensacional bistrô.